Atualmente na primeira edição, o Programa Cidadania Viva, promovido pelo Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, utiliza a Educomunicação como suporte teórico na formação de monitores sociais, a fim de criar atividades educativas, artísticas e culturais junto à população local. 

Desde fevereiro, início da vigência do programa, os bolsistas vêm desenvolvendo práticas no interior da sede do projeto, o Memorial Apolônio de Carvalho, prédio da Fundação de Cultura do Estado. Segundo Lisa Rodrigues, coordenadora executiva do projeto e conselheira da ABPEducom, o intuito agora é articular as ações com as necessidades da comunidade, em especial os bairros da capital Campo Grande (MS).

Defendendo o resgate da cidadania como objetivo principal, Rodrigues relata que os jovens estudaram e aprimoraram suas habilidades referentes ao processo educomunicativo durante os meses de fevereiro e março. Nessa perspectiva, agora os participantes poderão colocar em prática o que aprenderam através do contato direto com a comunidade do bairro.

Em complemento à sua formação, dois participantes do Programa Cidadania Viva foram selecionados, no mês de abril, para participar do Curso EAD de Aperfeiçoamento em Educomunicação: Conceitos e Práticas, promovido pela ABPEducom em parceria com o Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP).

Sobre o programa

O estado de Mato Grosso do Sul é pioneiro na implementação de uma política pública na área da Educomunicação voltada para a cidadania e a cultura. O Programa Cidadania Viva, conduzido pela Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura (Secic/MS), foi instituído por meio da Lei nº 5.733, sancionada no dia 7 de outubro de 2021 pelo governador Reinaldo Azambuja Silva. 

A iniciativa abrange as práticas: “Vozes Cidadãs”, que tem por objetivo despertar o uso da comunicação midiática entre a população; “Prosa Cidadã”, que busca promover rodas de conversa entre comunidades, universidades e segmentos sociais; “Pontes para Cidadania”, caracterizada pela utilização de espaços públicos para a expressão comunicativa por meio das artes e das práticas de muralismo; e o “Rota Cidadã”, que fomenta o conhecimento da história do Estado, com destaque para comunidades indígenas, quilombolas e sítios arqueológicos, além de trazer a identificação via QR Code de locais da capital.

O público-alvo do programa são jovens com idades entre 16 a 29 anos, estudantes das redes de ensino pública ou privada, residentes de Mato Grosso do Sul e que não sejam beneficiários de qualquer tipo de bolsa ou de auxílio financeiro do estado.

Foto: Reprodução/Programa Cidadania Viva

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