Quando o samba irrompeu na avenida mais famosa do carnaval no Brasil, a Sapucaí, o país e o mundo estavam prestes a testemunhar, uma vez mais, o grito do povo brasileiro, silenciado pelos meios de comunicação hegemônicos, contra a corrupção e a manipulação midiática.

A fala é do cineasta Jorge Furtado, diretor, roteirista e cineasta brasileiro, com 13 longas-metragens, 15 curtas-metragens e um documentário em seu currículo. Sua opinião está registrada em entrevista dada ao à Revista IHU on Line (São Leopoldo, Rs).

Segundo Furtado, “quando o bumbo soou, os pilares das elites tremeram”. E explica: “O fato dos desfiles serem transmitidos pela televisão e de serem amplamente divulgados pela imprensa foram importantes, principalmente o enredo da Tuiuti, para quebrar o silêncio sobre estes temas e demonstrar que a população não se informa apenas pela imprensa corporativa”. As críticas das escolas, na opinião do entrevistado, não se restringem somente à direita. “As escolas de samba deram uma lição à esquerda brasileira”, pontua.

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