Matéria do site da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) aborda investigação desenvolvida por pesquisadores da instituição na área de Educomunicação:

Redes sociais e professores competem pela atenção dos alunos diariamente. O fácil acesso à internet é um dos benefícios para a comunicação, mas pode ser um desafio quando se trata da sala de aula.

Foi pensando nos fatores que rodeiam as escolas e as mídias sociais que o grupo certificado pelo CNPq Mediações Educomunicativas (MECOM) iniciou sua pesquisa. Composto por 14 pesquisadores e uma aluna de iniciação científica, o grupo é coordenado pelo professor do Departamento de Comunicações e Artes (CCA), Adilson Odair Citelli.

Para dar início ao projeto, os pesquisadores formularam entre junho e setembro de 2018 um questionário on-line, que continha cerca de 60 perguntas para professores e 40 para alunos a partir do sexto ano do ensino fundamental. “A própria construção do questionário já foi um exercício de trabalho do MECOM”, relata o professor Adilson Citelli. As perguntas versavam sobre os hábitos de mídia dos alunos e professores e seu consumo de notícias e conteúdo pela internet. 

O enfoque da pesquisa foi no ensino básico. Em essência, o MECOM buscou compreender a relação entre os meios de comunicação e a escola, analisando como isso afeta na percepção da passagem do tempo. 

Após a fase on-line, a pesquisa transitou para a aplicação presencial em escolas. Pesquisadores não associados ao grupo também aplicaram os questionários em outras localidades do Brasil, mas a predominância de respostas foi de alunos e professores paulistas. 

Atualmente, a pesquisa está em fase de tabulação e análise dos dados. Mas alguns fenômenos já foram claramente perceptíveis: as mídias tradicionais têm pouca relevância no consumo de conteúdo tanto de alunos como de professores, e há uma clara dissonância entre o meio escolar e o meio digital com o qual o corpo docente e discente convive diariamente.

Leia a matéria completa no site da ECA/USP.

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