O Educom.Saúde-SP foi um dos temas apresentados durante a quarta sessão do “Ciclo de Debates sobre Educação em Direitos Humanos no Estado de São Paulo”, promovido pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe). O debate abriu perspectivas de conexões entre o projeto, realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES/SP), e outras políticas públicas do estado.

Durante o evento, que tratou da relação entre a Saúde Pública e a Educação em Direitos Humanos (EDH), uma súmula do projeto foi apresentada por Ismar Soares, presidente da ABPEducom e coordenador geral do Educom.Saúde-SP, e Irma Neves, assessora técnica da SES/SP e coordenadora pedagógica do projeto. Ambos discorreram sobre a formação de agentes de saúde para que se sintam habilitados a planejar e desenvolver práticas educomunicativas, visando articular setores do município na defesa dos direitos à saúde, no âmbito do combate às endemias e à pandemia.

Também participaram do debate, relatando os esforços empreendidos em suas áreas de atuação, Patrícia Camargo Ferreira (Ouvidorias do Sistema Único de Saúde no Estado de São Paulo), Vanderlei Camargo Freitas (Articuladores de Humanização da SES/SP) e Nazareth Cupertino, ex-coordenadora do Condepe e responsável pela articulação do Plano Estadual de EDH de São Paulo (proposto pelo órgão em 2017), que apresentou a história da constituição da Rede Estadual de Educação em Direitos Humanos.

Um convite ao Educom.Saúde-SP

Segundo Ismar Soares, nos diálogos que se seguiram às exposições, ficou evidenciado um grande interesse por parte dos integrantes do painel no sentido de se dar início a um processo de articulação entre as diferentes ações, dada a convergência de princípios e objetivos entre elas.

Nessa linha, o Educom.Saúde-SP recebeu um convite no sentido de ampliar suas metas, levando aos agentes de saúde dos municípios informações e subsídios que permitissem que os promotores de práticas de Direitos Humanos voltadas à humanização das ações em saúde no Estado pudessem ser contemplados entre os possíveis aliados dos planos conjuntos de ação educomunicativa em implementação na base da sociedade paulista, nos espaços municipais.

Ainda de acordo com o presidente da ABPEducom, o projeto foi convocado a trabalhar em rede, somando-se aos esforços de humanização dos serviços públicos de saúde. No caso, profissionais de outros setores mostraram-se abertos em colaborar com os cursistas e ex-cursistas na implementação de seus projetos educomunicativos locais.

Coordenação do debate

O evento foi coordenado por Paulo Mariante, representante da sociedade civil na Comissão Estadual de EDH do Condepe, tendo contado com o apoio dos defensores Gulherme Piccina, Peter Schweikert, Fernando Pereira, Nadia Rajab e Daniel Grenci, membros da Escola da Defensoria Pública (Edepe), que deu suporte técnico ao debate, e de Gabriel Alves, relator da comissão de EDH do Condepe.

A íntegra das exposições está disponível no canal da Edepe no YouTube.

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