O Dia Internacional da Juventude é uma celebração anual criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que procura promover o papel dos jovens como parte essencial nos processos de mudança, além de debater os desafios e problemas enfrentados pela juventude em nível local, nacional e global. Em 2020, o tema foi “Engajamento Jovem para Ação Global” e buscou abordar a participação dos adolescentes em espaços de tomada de decisão. Este foi um dos assuntos da sétima transmissão do ciclo de lives da ABPEducom, em 11 de agosto, sobre “Juventude na Educomunicação”, com Diego Henrique da Silva Alves, sócio da ABPEducom, cofundador do coletivo Parafuso Educomunicação e do portal Universo Educom, e Bruna Salomão, estudante, monitora da Cipó Comunicação Interativa e participante da campanha #FalaJuventude, iniciativa da Cipó em parceria com a Kindernothilfe (KNH). A mediação foi dos pesquisadores Paola Prandini (diretora cultural) e Maurício Virgulino (associado). Assista à gravação completa no vídeo abaixo.

Silva Alves abordou oito tópicos entre as interfaces da relação da juventude com a Educomunicação e com o Dia da Juventude. O primeiro ponto destacado foi o diferencial dos adolescentes engajados com as práticas educomunicativas, uma vez que participam ativamente na produção e desenvolvem o pensamento crítico sobre as mídias. Em um segundo momento, o aumento crescente da participação dos universitários de diversas áreas na Educomunicação. Além do crescimento do adolescente no que tange ao diálogo intergeracional, a luta contra o preconceito, o jovem para plenitude da vida adulta, a ressignificação da produção de trabalho e, por fim, os novos tipos de engajamento da juventude através das tecnologias de comunicação.

Salomão, por sua vez, falou sobre o projeto da Cipó, que usa estratégias para garantir os direitos de crianças e adolescentes, através da cidadania e práticas educomunicativas. A estudante apresentou o programa #FalaJuventude, que nasceu durante a pandemia, em resposta à angústia dos jovens da ONG, no qual abordaram temas como o aumento da violência doméstica, empoderamento feminino, vidas negras e estudos pós-Covid-19.