Da esq. para a dir.: entre as apresentações nas divisões temáticas, estiveram os trabalhos dos pesquisadores Felipe Schadt, Bruno Ferreira e Michele Marques (Imagem: arquivo pessoal)

Nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2019, aconteceu a décima sexta edição do Congresso da Associação Ibero-americana de Comunicação (Ibercom), em Bogotá, na Colômbia. O objetivo foi reafirmar o espaço ibero-americano de reflexão e debate dos estudos em Comunicação, com a presença de pesquisadores de Portugual, Espanha e América Latina, sob a temática “Comunicação, Violências e Transições”. A Educomunicação ocupou espaço na programação, estando presente em uma mesa-redonda e uma das divisões temáticas.

A mesa “Publicar no mundo contemporâneo” (foto abaixo) teve a participação de Ignacio Aguaded, professor da Universidade de Huelva (Espanha), diretor da Revista Comunicar e presidente da Rede Interuniversitária Euro-americana de Investigação em Competências Midiáticas para a Cidadania (Alfamed). Participaram ainda os pesquisadores Maria Immacolata Vassalo de Lopes, da Revista Matrizes, publicada pela Universidade de São Paulo (USP); Andrés Barrios Rubio, da Revista Razón Crítica da Universidade de Bogotá Jorge Tadeo Lozano, na Colômbia; e Carlos Barreneche, da Revista Signo y Pensamiento da Pontificia Universidad Javeriana (PUJ), também na Colômbia. A mediação foi de Nicolás Morales Thomas, diretor da Editorial PUJ.

“Sem dúvida alguma, o Congresso Ibercom tem sido o espaço propício para estabelecer redes acadêmicas entre pesquisadores, acadêmicos e estudantes que, a partir deste ponto na América do Sul, trabalham em um tema comum, que contribui para o desenvolvimento dos povos e nos permite traçar ideais de progresso com contribuições da comunidade científica para o mundo em geral”, diz Erika-Lucia Gonzalez-Carrion, da Rede Alfamed Jovem.

Educom nas divisões temáticas

Entre as treze divisões temáticas (DTIs), esteve o eixo “Educomunicação”, que contou com a participação de vários acadêmicos do Brasil. O DTI acolheu trabalhos com ênfase em jornalismo, boas práticas educomunicativas, iniciativas de alfabetização digital por meio de formas criativas como música e fotografia, ensino de tecnologias a pessoas adultas, convergência digital, alunos com papel de professores no ensino de ferramentas tecnológicas, ciência do amor e do perdão, comunicação e educação inclusivas, entre outras abordagens. Veja, abaixo, a relação completa das apresentações brasileiras.

A coordenação do DTI de Educomunicação foi de Ignacio Aguaded, da Alfamed; Andrés Kogan, do Observatório Plurinacional de Águas (Chile); Lucía Castellón, da Universidade Mayor (Chile); e Adilson Citelli, da USP.