A relação de crianças e adolescentes com as tecnologias da informação é um tema caro aos estudos sobre Educação e Comunicação. Nesta linha, o livro “Binho, o bicho-coisas”, lançado em março deste ano por Wagner Bezerra, membro do Conselho Consultivo Deliberativo da ABPEducom, em coautoria com Heloísa Bezerra e ilustrações de Mariana Sales, segue a proposta de refletir sobre o assunto a partir de uma história descontraída e lúdica, especialmente dedicada a um público já imerso nas ferramentas digitais desde os primeiros anos de vida.

Os autores contam na obra a história do bicho Binho, ser oriundo de um universo altamente desenvolvido em termos tecnológicos, e o menino Theo. Binho é um amigo real-imaginário que “engole” a realidade da criança e a devolve sempre a partir da sua perspectiva, desconsiderando os pontos de vistas, preferências e percepções do garoto. 

A abordagem metafórica do livro faz alusão aos processos de consumo nos ambientes digitais, que nem sempre refletem a realidade e complexidade dos sujeitos no mundo. No contexto da presença e difusão em larga escala dos dispositivos e serviços ligados à informação, a discussão sobre os limites da conexão de crianças com as tecnologias se faz ainda mais necessária, em especial se considerados os aspectos ligados à formação educacional. 

A proposta do livro é auxiliar mães, pais, professores e educadores na reflexão e desenvolvimento de propostas que lidam com o consumo de conteúdos digitais de maneira sustentável. A obra destaca fundamentalmente as questões ligadas às linguagens, sem perder a complexidade do tema da formação pedagógica e educativa.

O livro está disponível para compra, em formato e-book, no site da Amazon.

Imagem: Divulgação

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