O curso de formação Caminhos das águas – fortalecendo fazeres e saberes artísticos e culturais está com inscrições abertas até o dia 21 de maio. O evento, aberto e gratuito, acontece, em Santarém (PA), de 27 a 31 de maio de 2024, das 15 às 21h, no Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Este curso é uma ação do Governo Federal, Ministério da Cultura (MinC) – por meio da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (SEFLI) – e da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), com parceria local da Universidade Federal do Oeste do Pará e Instituto Mureru Eco Amazônia e conta com o apoio da ABPEducom.

Para participar, é necessário ser maior de 16 anos, ser articulador(a) e/ou fazedor(a) artístico cultural, artista, arte-educador ou educomunicador, com prioridade a pessoas ribeirinhas, indígenas e quilombolas. Não há limite de idade para participação. Ao todo o curso tem 30 horas de conteúdos, com dez horas de atividades do laboratório de elaboração de projetos. 

O curso abordará os temas: Como a arte pode auxiliar na percepção do mundo; Laboratório Cultura Maker e Cultura Digital; e Intervenção social a partir da Arte e Educomunicação. Complementa o curso o módulo Laboratório de Elaboração de Projetos, que tem o objetivo de incentivar os participantes a produzir projetos para fortalecimento da Arte, Cultura e Educação locais, para participar de editais de fomento. 

Pelos rios: cultura, diálogos e formação

O projeto Caminhos das Águas, parceria do Ministério da Cultura com a  Universidade Federal de Mato Grosso, está inserido no Programa Olhos D’Água e reforça a valorização de saberes artísticos e culturais de cada região do Brasil, em sua diversidade e riqueza, fortalecendo também a percepção social e diálogo, fundamentais nesta abordagem da inter-relação Arte e Educomunicação. 

“O projeto tem o intuito de difundir a cultura de participação social a partir dos territórios educativos, de forma descentralizada, fortalecendo as escolas e universidades como ambientes culturais, com a utilização dos seus espaços na criação, produção e fruição cultural. A metáfora da rota das águas também ilustra o caráter descentralizador da política, uma vez que é através dos rios que conseguimos chegar nos territórios menos acessíveis e acessados, democratizando o acesso à formação de qualidade e ampliando o diálogo do Ministério da Cultura com os agentes e fazedores de educação e cultura nas bases”, afirma o coordenador-geral de Articulação de políticas de cultura e educação, Rafael Maximiniano. 

“Tudo soma para a construção de ecossistemas educomunicativos, a partir de conteúdos artísticos com ênfase em valores como democracia, alteridade, amizade, virtudes, relações sociais, empatia, entre outros que contribuam para a construção de uma sociedade justa e equalitária”, destaca Mauricio Virgulino, vice presidente da ABPEducom e coordenador educativo do projeto.

 Também coordenadora educativa, Amanda Cuesta conta ainda que o projeto Caminhos das Águas busca promover a democratização do acesso aos processos de produção e difusão de conhecimento em cultura e arte, com foco na formação em áreas artístico-culturais e na promoção da descentralização dos processos de formação no campo artístico-cultural no território nacional.

 “O projeto realiza assim dez formações em dez localidades brasileiras buscando alcançar as populações de povos ribeirinhos, quilombolas, indígenas e periféricos em encontros de uma semana de duração, com artistas, arte educadores e educomunicadores capacitados para abordar temas artísticos culturais, que sensibilizam e ampliam o repertório, e conteúdos na elaboração de projetos, para a qualificação de profissionais na área para editais e premiações”, complementou.

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 Para outras informações: trilhaformativa@gmail.com ou procure na página da UFMT

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